Histórico dos explosivos (Arquivo DOC Unesp)
China : pólvora usada como pirotécnico. Mais tarde
como propelente de projéteis (primeiros canhões).
1354 DC: monge Shwartz: mistura explosiva
semelhante à pólvora, usada para fins bélicos: morteiros, bombardas, etc.
...
1847: Nitroglicerina (Ascanio Sobreno). Explosão muitas vezes
maior que o da pólvora, mas perigosa com movimentos bruscos ou atrito.
1863: Alfred Nobel misturou Kieselguhr (Diatomacea)
à Nitroglicerina, criando a Dinamite: explosivo com boas condições de
segurança.
1923, Oppau (Alemanha): ao dinamitar uma partida de
Nitrato de Amônio empedrada por da umidade provocou-se enorme explosão.
De outro acidente nasceu o ANFO (Ammonium Nitrate
and Fuel Oil) mistura de Nitrato de Amônio e Óleo Diesel, quando o choque entre
dois navios, carregando os dois produtos, resultou em incêndio seguido de
violenta explosão que arrasou o Porto de Texas.
1958: Surgem as Lamas Explosivas: misturas em
proporção adequada de Nitrato de Amônio, Óleo Diesel, Água e outros produtos
tais como pó de Alumínio, Goma, Bórax... Pela enorme quantidade de energia útil
desenvolvida, apresentam grande capacidade de trabalho na ruptura de rocha e
materiais duros em geral.
Explosivos industriais são substancias ou misturas
de substancias que, quando excitadas por algum agente externo, são capazes de
decompor-se quimicamente gerando considerável volume de gases a altas
temperaturas. Estas reações de decomposições podem ser iniciadas por agentes
mecânicos (pressão, atrito, impacto, vibração, etc.) pela ação do calor
(aquecimento, faísca, chama, etc.) ou ainda pela ação de outro explosivo
(espoletas, boosters, ou outros iniciadores). A tendência atual sugere que na sua fabricação sejam utilizados
componentes que isoladamente não sejam substancias explosivas, de forma a
garantir completa segurança dentro das fabricas.
Combustão, Deflagração e Detonação
A reação química de decomposição do explosivo pode
dar-se sob a forma de combustão, deflagração e detonação em função das
características químicas da substancia explosiva, bem como das condições de
iniciação e confinamento desta.
Combustão- E uma reação química de
oxidação e geralmente ocorre por conta do oxigênio do ar. O fenômeno ocorre em
baixas velocidades e tem como exemplo a queima de um pedaço de carvão.
Deflagração- Quando a velocidade da
reação de decomposição da substancia explosiva é maior que o caso anterior,
chegando em alguns casos a 1.000 m/s, ocorre a deflagração. Nesta reação
há a participação não só do oxigênio do ar mas também daquele intrínseco a
substancia. E o caso da decomposição das pólvoras, ou ainda de explosivos mais
potentes (se submetidos a condições desfavoráveis de iniciação e confinamento).
Detonação- É uma reação de decomposição
com a participação exclusiva do oxigênio intrínseco da substancia
explosiva, ocorrem com velocidades que variam de 1.500 m/s a 9.000 m/s.
Em função da quantidade de energia envolvida no processo, far-se-á sempre
acompanhada de uma onda de choque, também chamada onda de detonação.
E esta onda de choque que com sua frente de elevada pressão dinâmica, confere a
detonação um enorme poder de ruptura.
Imagem da TNT do minecraft
Nenhum comentário:
Postar um comentário